Author: Ernesto Spinak

Colaborador do SciELO, engenheiro de Sistemas e licenciado en Biblioteconomia, com diploma de Estudos Avançados pela Universitat Oberta de Catalunya e Mestre em “Sociedad de la Información" pela Universidad Oberta de Catalunya, Barcelona – Espanha. Atualmente tem uma empresa de consultoria que atende a 14 instituições do governo e universidades do Uruguai com projetos de informação.

A inteligência artificial tem alucinações?

Preenchimento de rede neural para "inteligência artificial", como feito pelo mini DALL-E.

Os aplicativos de IA têm demonstrado capacidades impressionantes, incluindo a geração de respostas muito fluentes e convincentes. No entanto, os LLMs, os chatbots e assim por diante são conhecidos por sua capacidade de gerar declarações não objetivas ou sem sentido, mais comumente conhecidas como “alucinações”. Será que eles estão usando drogas? Texto em espanhol. Read More →

A IA pode fazer uma avaliação confiável de artigos científicos?

Imagem de duas telas sobrepostas com palavras sobre um fundo roxo gerada pelo Google DeepMind

O custo da arbitragem de publicações científicas, tanto em termos de dinheiro quanto de tempo, está crescendo a proporções incontroláveis com os métodos atuais. É necessário usar a IA como um sistema de confiança e, assim, liberar recursos humanos para tarefas de pesquisa. Seria importante que o SciELO incorporasse progressivamente módulos de IA para avaliação em seu servidor de preprints como um avanço e desenvolvimento adicional das tecnologias que gerencia. Texto em espanhol. Read More →

Pesquisa e comunicação científica, IA e legislação iminente

Pirâmide de riscos em IA: na base da pirâme está o risco mínimo, acima está o risco limitado, seguido pelo alto risco e, no topo na pirâmide está o risco inaceitável.

A IA pode ser utilizada para gerar “papers” terroristas, espalhar vírus mortais ou aprender a fabricar bombas nucleares em casa? Existe legislação que nos possa proteger? Parece que regulamentação internacional está a caminho. Read More →

IA: Como detectar textos produzidos por chatbox e seus plágios

Diagrama do plágio. O diagrama é composto pelo desenho de três folhas de papel com texto, uma lado da outra, seguido abaixo por uma seta vermelha que apontando para uma folha de papel com texto em que alguns trechos estão destacados em vermelho.

O aplicativo ChatGPT-3 é consultado sobre quatro tópicos em discussão para a produção de textos acadêmicos aceitáveis para editores de periódicos científicos. Cada pergunta é seguida pela resposta dada pelo próprio aplicativo do OpenAI e, em seguida, por nossa avaliação, consultando fontes recentes publicadas na Internet. Por fim, são apresentadas algumas reflexões (humanas) que, como todas as coisas, estão sujeitas a discussão ou mudanças provocadas pelo avanço da tecnologia. Read More →

Inteligência Artificial e a comunicação da pesquisa

Aquarela de Alan Turing gerada pela IA Midjourney

Chatbots são realmente autores de artigos científicos? Podem ser legalmente responsáveis, tomar decisões éticas? O que dizem as sociedades científicas, editores de periódicos, universidades? Seus resultados podem ser incluídos em artigos científicos originais? Com base na contribuição que hoje apresentamos, publicaremos posts que tentarão responder a estas questões e às novas que surgirem. Read More →

GPT, tradução automática e o quão bons eles são: uma avaliação abrangente

Esquema mostrando a pirâmide de tradução direta e de tradução por transferência.

Os modelos de inteligência artificial generativa demonstraram capacidades notáveis para geração de linguagem natural, mas seu desempenho para tradução automática não foi investigado minuciosamente. Apresenta-se uma avaliação abrangente dos modelos GPT para tradução, em comparação com os sistemas comerciais e de pesquisa mais avançados, incluindo NMT, testada com textos em 18 idiomas. Read More →

Reprodução e replicação na pesquisa científica – parte 3

Captura de tela do filme Maniac (1934), em domínio público. Um personagem olha para garrafas de vidro sobre uma bancada.

Reprodutibilidade e replicabilidade são questões centrais quando se discute a confiabilidade da pesquisa científica. A tentativa de um segundo pesquisador de replicar um estudo anterior é um esforço para determinar se a aplicação dos mesmos métodos à mesma questão científica produz resultados semelhantes. Nas ciências sociais e humanas, no entanto, não se trata dos mesmos paradigmas. Read More →

Reprodução e replicação na pesquisa científica – parte 2

Captura de tela do filme Maniac (1934), em domínio público. A câmera está fora de foco e mostra Horace B. Carpenter como o personagem "Dr. Meirschultz" atrás de um equipamento de laboratório.

Nesta segunda nota sobre o assunto, abordaremos as diretrizes propostas em 2019 pela NASEM. Analisaremos como a replicabilidade é entendida em diferentes disciplinas científicas, principalmente nas ciências experimentais, com base em um paradigma computacional. Da mesma forma, veremos opiniões de outras disciplinas relacionadas às ciências sociais e à medicina, que não participam dos mesmos paradigmas epistemológicos. Read More →

Reprodução e replicação na pesquisa científica – parte 1

Captura de tela do filme Maniac (1934), em domínio público, mostrando Horace B. Carpenter como o personagem "Dr. Meirschultz".

A replicabilidade é uma questão central quando se discute a confiabilidade da pesquisa científica que se renova na promoção da ciência aberta. A tentativa de um segundo pesquisador de replicar um estudo anterior é um esforço para determinar se a aplicação dos mesmos métodos à mesma questão científica produz resultados semelhantes. Read More →

Embaralhe as cartas e distribua novamente

Fotografia de um sinal de visto feito de vários "X" de plástico vermelhos sobre um fundo preto.

A pesquisa deve ser bem planejada, realizada corretamente e relatada de forma clara e transparente, pois a confiabilidade dos resultados depende do rigor do desenho experimental. No entanto, nos informes publicados parece haver um descompromisso dos responsáveis por avaliar a qualidade da pesquisa. Especialistas apontaram que as atuais estruturas de incentivo nas instituições de pesquisa não incentivam suficientemente os pesquisadores a investir em solidez e transparência, ao invés, os incentivam a otimizar sua aptidão na luta por publicações e financiamentos. Na última década, estudos de replicação em larga escala mostraram que a reprodutibilidade está longe de ser favorável em vários campos científicos, e práticas de pesquisa questionáveis estão se tornando mais prevalentes. Claramente algo não está funcionando no empreendimento científico. Read More →

Acesso Aberto e pesquisas fechadas. Quem se beneficia da APC?

Fotografia de um poste com seis auto-falantes.

Uma pesquisa recente publicada em Scientometrics levanta questões sobre as consequências imprevistas da disseminação da publicação científica em Acesso Aberto que têm a ver com o crescimento dos gastos totais e quem seriam os beneficiários econômicos desta mudança de paradigma. Read More →

A sociedade tem forte demanda por ciência de acesso aberto

A análise de mais de 1,6 milhão de comentários deixados em downloads nas Academias Nacionais dos EUA mostra que metade é para uso acadêmico e a outra metade revela adultos de todo o país que buscam informação da mais alta qualidade para melhorar a forma como trabalham, satisfazem sua curiosidade e aprendem. Conhecendo a importância de tal informação, os formuladores de políticas deveriam ser incentivados a protegê-la. Read More →

Os últimos golpes de periódicos predadores (ou piratas)

Albertus Seba, Locupletissimi rerum naturalium via the Wellcome Collection

A pirataria e, mais diretamente, golpes de publishers predadores estão crescendo no mundo e são uma preocupação crescente na publicação acadêmica, chamando a atenção dos publishers mais sérios. Esse problema não é tão grave na publicação científica da América Latina. Texto disponível apenas em espanhol. Read More →

Acelerando o Plano S: acordos de acesso aberto com publishers pequenos

Os acordos de Acesso Aberto (AA) entre consórcios, bibliotecas e publishers independentes de pequeno porte são cada vez mais utilizados em todo o mundo, refletido no número crescente de artigos AA publicados. Um informe recente da Association of Learned & Professional Society Publishers (ALPSP), do qual o SciELO faz parte, mostra os avanços que estão sendo feitos em outras regiões do mundo. Por outro lado, a América Latina, pioneira em periódicos de AA, não sofre com estas limitações, mas para pequeno publishers em muitos países ainda há um longo caminho a percorrer. Read More →

Conteúdo antecipado e a nova política do Fator de Impacto da Web of Science

Recentemente, o Journal Citation Reports incorporou os documentos de acesso antecipado (early reports) à indexação, por isso, os fatores de impacto estão sendo modificados. Esta nova metodologia de cálculo terá efeitos de reordenamento dos rankings de periódicos, com implicações importantes na sua avaliação acadêmica. Surgiram questionamentos e críticas. Read More →