Author: Ernesto Spinak

Colaborador do SciELO, engenheiro de Sistemas e licenciado en Biblioteconomia, com diploma de Estudos Avançados pela Universitat Oberta de Catalunya e Mestre em “Sociedad de la Información" pela Universidad Oberta de Catalunya, Barcelona – Espanha. Atualmente tem uma empresa de consultoria que atende a 14 instituições do governo e universidades do Uruguai com projetos de informação.

Inteligência Artificial e a comunicação da pesquisa

Aquarela de Alan Turing gerada pela IA Midjourney

Chatbots são realmente autores de artigos científicos? Podem ser legalmente responsáveis, tomar decisões éticas? O que dizem as sociedades científicas, editores de periódicos, universidades? Seus resultados podem ser incluídos em artigos científicos originais? Com base na contribuição que hoje apresentamos, publicaremos posts que tentarão responder a estas questões e às novas que surgirem. Read More →

GPT, tradução automática e o quão bons eles são: uma avaliação abrangente

Esquema mostrando a pirâmide de tradução direta e de tradução por transferência.

Os modelos de inteligência artificial generativa demonstraram capacidades notáveis para geração de linguagem natural, mas seu desempenho para tradução automática não foi investigado minuciosamente. Apresenta-se uma avaliação abrangente dos modelos GPT para tradução, em comparação com os sistemas comerciais e de pesquisa mais avançados, incluindo NMT, testada com textos em 18 idiomas. Read More →

Reprodução e replicação na pesquisa científica – parte 3

Captura de tela do filme Maniac (1934), em domínio público. Um personagem olha para garrafas de vidro sobre uma bancada.

Reprodutibilidade e replicabilidade são questões centrais quando se discute a confiabilidade da pesquisa científica. A tentativa de um segundo pesquisador de replicar um estudo anterior é um esforço para determinar se a aplicação dos mesmos métodos à mesma questão científica produz resultados semelhantes. Nas ciências sociais e humanas, no entanto, não se trata dos mesmos paradigmas. Read More →

Reprodução e replicação na pesquisa científica – parte 2

Captura de tela do filme Maniac (1934), em domínio público. A câmera está fora de foco e mostra Horace B. Carpenter como o personagem "Dr. Meirschultz" atrás de um equipamento de laboratório.

Nesta segunda nota sobre o assunto, abordaremos as diretrizes propostas em 2019 pela NASEM. Analisaremos como a replicabilidade é entendida em diferentes disciplinas científicas, principalmente nas ciências experimentais, com base em um paradigma computacional. Da mesma forma, veremos opiniões de outras disciplinas relacionadas às ciências sociais e à medicina, que não participam dos mesmos paradigmas epistemológicos. Read More →

Reprodução e replicação na pesquisa científica – parte 1

Captura de tela do filme Maniac (1934), em domínio público, mostrando Horace B. Carpenter como o personagem "Dr. Meirschultz".

A replicabilidade é uma questão central quando se discute a confiabilidade da pesquisa científica que se renova na promoção da ciência aberta. A tentativa de um segundo pesquisador de replicar um estudo anterior é um esforço para determinar se a aplicação dos mesmos métodos à mesma questão científica produz resultados semelhantes. Read More →

Embaralhe as cartas e distribua novamente

Fotografia de um sinal de visto feito de vários "X" de plástico vermelhos sobre um fundo preto.

A pesquisa deve ser bem planejada, realizada corretamente e relatada de forma clara e transparente, pois a confiabilidade dos resultados depende do rigor do desenho experimental. No entanto, nos informes publicados parece haver um descompromisso dos responsáveis por avaliar a qualidade da pesquisa. Especialistas apontaram que as atuais estruturas de incentivo nas instituições de pesquisa não incentivam suficientemente os pesquisadores a investir em solidez e transparência, ao invés, os incentivam a otimizar sua aptidão na luta por publicações e financiamentos. Na última década, estudos de replicação em larga escala mostraram que a reprodutibilidade está longe de ser favorável em vários campos científicos, e práticas de pesquisa questionáveis estão se tornando mais prevalentes. Claramente algo não está funcionando no empreendimento científico. Read More →

Acesso Aberto e pesquisas fechadas. Quem se beneficia da APC?

Fotografia de um poste com seis auto-falantes.

Uma pesquisa recente publicada em Scientometrics levanta questões sobre as consequências imprevistas da disseminação da publicação científica em Acesso Aberto que têm a ver com o crescimento dos gastos totais e quem seriam os beneficiários econômicos desta mudança de paradigma. Read More →

A sociedade tem forte demanda por ciência de acesso aberto

A análise de mais de 1,6 milhão de comentários deixados em downloads nas Academias Nacionais dos EUA mostra que metade é para uso acadêmico e a outra metade revela adultos de todo o país que buscam informação da mais alta qualidade para melhorar a forma como trabalham, satisfazem sua curiosidade e aprendem. Conhecendo a importância de tal informação, os formuladores de políticas deveriam ser incentivados a protegê-la. Read More →

Os últimos golpes de periódicos predadores (ou piratas)

Albertus Seba, Locupletissimi rerum naturalium via the Wellcome Collection

A pirataria e, mais diretamente, golpes de publishers predadores estão crescendo no mundo e são uma preocupação crescente na publicação acadêmica, chamando a atenção dos publishers mais sérios. Esse problema não é tão grave na publicação científica da América Latina. Texto disponível apenas em espanhol. Read More →

Acelerando o Plano S: acordos de acesso aberto com publishers pequenos

Os acordos de Acesso Aberto (AA) entre consórcios, bibliotecas e publishers independentes de pequeno porte são cada vez mais utilizados em todo o mundo, refletido no número crescente de artigos AA publicados. Um informe recente da Association of Learned & Professional Society Publishers (ALPSP), do qual o SciELO faz parte, mostra os avanços que estão sendo feitos em outras regiões do mundo. Por outro lado, a América Latina, pioneira em periódicos de AA, não sofre com estas limitações, mas para pequeno publishers em muitos países ainda há um longo caminho a percorrer. Read More →

Conteúdo antecipado e a nova política do Fator de Impacto da Web of Science

Recentemente, o Journal Citation Reports incorporou os documentos de acesso antecipado (early reports) à indexação, por isso, os fatores de impacto estão sendo modificados. Esta nova metodologia de cálculo terá efeitos de reordenamento dos rankings de periódicos, com implicações importantes na sua avaliação acadêmica. Surgiram questionamentos e críticas. Read More →

Integração de bases de dados nacionais acadêmicas na Europa

A necessidade de uma infraestrutura abrangente para publicações acadêmicas está na agenda da União Europeia há muito tempo. Em particular, a política de ciência aberta da Comissão Europeia destaca a necessidade de uma boa base de dados para monitorizar as publicações de acesso aberto na Europa. No entanto, ainda faltam muitas publicações para contar com uma infraestrutura de informação abrangente sobre pesquisa aberta. Nos últimos 10 anos, os países europeus investiram significativamente em infraestruturas nacionais, e agora, pelo menos 20 países europeus têm uma base de dados nacional para pesquisa de metadados de publicação aberta. No entanto, elas ainda não estão integradas nem são amplamente utilizadas para comparações entre países. Read More →

Aviso aos navegantes – os tempos estão mudando

Acesso aberto… e tudo mais. Finalmente, o que aconteceu há 20 anos parecia uma utopia de piratas de direitos autorais, está se tornando irreversível, como um tsunami. Publishers e informação científica não podem ignorar o tema do acesso aberto, para que possam competir e não fiquem fora desse mercado. As coisas estão mudando e não há volta. Read More →

O que pensam os pesquisadores do ambiente cultural em que trabalham?

Políticas, incentivos, processos de avaliação, abordagens de liderança… estão prejudicando a pesquisa científica? Uma pesquisa quantitativa online com mais de 4.200 pesquisadores, realizada pela fundação Wellcome Trust do Reino Unido, parece mostrar evidências claras de que existem problemas generalizados na cultura da pesquisa. Quem financia, publica, avalia ou conduz pesquisas agora pode usar estas evidências como ponto de partida para implementar soluções. Porém, estes problemas de gestão humana com o pessoal de pesquisa científica são diferentes dos de outros campos de atividade, sejam eles de trabalho ou esportes? Read More →

Google Acadêmico, Web of Science ou Scopus, qual nos dá melhor cobertura de indexação?

Uma análise recente da cobertura de indexação das bases de dados Google Acadêmico, Web of Science e Scopus mostra que valores mais altos nem sempre significam maior qualidade ou melhor indexação, uma vez que a inclusão de mais documentos de menor qualidade ou impacto pode refletir em outras facetas da análise e, dependendo do tipo de avaliação, deve ser necessário eliminar certos tipos de documentos da contagem de citações. Read More →