Por que é importante apoiar infraestrutura aberta para publicar preprints?

Por Lilian Nassi-Calò

Os leitores deste blog estão familiarizados com preprints – artigos científicos completos depositados em servidores ou repositórios em acesso aberto antes da avaliação por pares, e por este motivo, permitem rápido acesso aos resultados de pesquisa. Os manuscritos, no entanto, passam por um escrutínio por um editor da área para verificar se o conteúdo é de natureza cientifica e que não se trata de plágio. Os preprints podem ser simultânea ou posteriormente enviados para publicação em periódicos, quando são submetidos à avaliação por pares. Ademais, sua natureza como veículo de publicação independente de publisher aumenta sua relevância na comunicação científica.

Decorridos cerca de seis anos desde que o primeiro post sobre preprints foi publicado neste blog1, muitas das dúvidas e questionamentos sobre esta forma de publicar resultados de pesquisa têm sido abordada e amplamente discutidas em fóruns, eventos, congressos e encontros científicos, muitos deles organizados pelo Programa SciELO. A utilização de preprints durante a pandemia para veicular resultados de pesquisa sobre o vírus SARS-CoV-2 e covid-19 permitiu o rápido intercâmbio de conhecimento e desenvolvimento de vacinas e terapias com rapidez antes inimaginável. Em uma demonstração da capacidade de autocorreção da ciência, cabe destacar que preprints sobre covid-19 com conteúdo científico duvidoso foram rapidamente notados pela comunidade científica e removidos dos servidores, da mesma forma que artigos científicos nos quais se descobre erros graves são retratados.

Mais recentemente, em 2021, o ASAPbio lançou a iniciativa Publish Your Reviews com o apoio do SciELO Preprints, para estimular a avaliação por pares (pós-publicação) em preprints e, assim, fornecer aos leitores contexto adicional sobre os preprints, como pontos fortes, fracos e questões em aberto. Os pareceres, que podem ser de natureza colaborativa, ademais, podem ser reutilizados quando o preprint é submetido a um periódico. Iniciativas desta natureza buscam aumentar a credibilidade dos preprints por meio da avaliação por pares pós-publicação.

A importância dos preprints na comunicação científica no cenário pós-pandemia vem aumentando, assim como sua credibilidade e utilização em todas as disciplinas. Muitos consideram que o fato de não haver custo de publicação ao postar preprints, ao contrário da existência de taxas de processamento de artigos na publicação de artigos em periódicos de acesso aberto, significa que de alguma forma a questão está solucionada. No entanto, a sustentabilidade financeira do ecossistema de preprints, todavia não é estável e a maior parte deles não está baseada em infraestrutura aberta.

A iniciativa Invest in Open Infrastructure (IOI) publicou o informe The Case For Supporting Open Infrastructure for Preprints: A Preliminary Investigation2, no qual apresenta e discute o status da atual infraestrutura para preprints do ponto de vista técnico, financeiro e de sua inclusão em serviços de indexação acadêmicos.

Segundo a IOI, “infraestrutura aberta para preprints” é mais um sistema sócio tecnológico que um produto tecnológico e inclui os componentes: (1) Servidores para hospedar preprints; (2) Serviços e ferramentas que permitam postar, localizar e utilizar (compartilhar, comentar, revisar, citar e modificar) preprints; e (3) Serviços sociopolíticos (treinamento, informação, políticas e defesa de boas práticas). Como condição mínima, infraestrutura aberta é aquela operada por organizações sem fins lucrativos e gerida pela comunidade acadêmica. Esta definição, portanto, exclui servidores de preprints operados por publishers para conteúdo submetido aos seus periódicos, ainda que utilizem software de código aberto. Idealmente, preprints devem ter licença aberta de reuso e não apenas de acesso à leitura, no entanto, esta é uma escolha do autor e não uma imposição do servidor de preprints.

O relatório do IOI buscou identificar, por meio de pesquisa na literatura acadêmica, blogs e documentos de instituições acadêmicas, além de documentos compartilhados por especialistas informação sobre: iniciativas ou serviços cujo trabalho seja meritório para destacar a financiadores; indicações sobre o que ajuda serviços ou iniciativas a ter sucesso em agregar valor aos preprints; lacunas, empecilhos ou dependências críticas que precisam ser abordadas e com que urgência; e lacunas no conhecimento que deveriam ser abordadas por meio de pesquisa adicional.

Os temas mais relevantes levantados na pesquisa da literatura permitiram elaborar uma lista de entrevistados e o guia da discussão. Nesta etapa, o objetivo foi obter informação sobre: o valor dos preprints e da infraestrutura aberta, de acordo com suas experiências; a missão, o progresso e os desafios relacionados à iniciativa em que estão envolvidos; sua visão sobre sucessos e debilidades no ecossistema geral de serviços de preprints; e como priorizariam o investimento para apoiar a infraestrutura aberta para preprints.

A importância dos preprints para a ciência e o conhecimento

Obter informação sobre o valor dos preprints, por meio da pesquisa bibliográfica e das entrevistas conduzidas, permite contextualizar de que maneira apoiar a infraestrutura aberta para preprints pode trazer benefícios e para quem.

Preprints hospedados em servidores com infraestruturas abertas constituem uma forma inovadora de compartilhar conhecimento fora dos limites estabelecidos pelos publishers, de forma rápida e compatível com a subsequente submissão e publicação em um periódico arbitrado. Cerca de 70% dos preprints em bioRxiv são publicados em periódicos em até dois anos da data da postagem no servidor. Outra motivação importante é permitir aos autores compartilhar e receber reconhecimento por suas contribuições à ciência de forma aberta, especialmente considerando as taxas de publicação de periódicos de acesso aberto, proibitivas para muitos.

Outra barreira que a infraestrutura aberta ajuda a romper é a da publicação de manuscritos em idiomas diferentes do inglês. Dados de 2020 mostram que dois terços dos servidores de preprints em ciências da vida e medicina requisitam textos em inglês, ou ao menos uma versão em inglês para postar textos em outros idiomas. No entanto, preprints hospedados pelo Open Preprints Systems (do Public Knowledge Project, PKP) não precisam necessariamente ser em inglês e o PKP fomenta o compartilhamento de preprints em múltiplos idiomas por meio de seu repositório.

A avaliação por pares pós-publicação de preprints é uma das ferramentas disponíveis em muitos servidores considerada de grande valor e importância para validar e aumentar a confiabilidade dos manuscritos. Apesar das críticas e limitações da avaliação por pares (não apenas em preprints), muitos consideram que preprints são o espaço ideal para testar novas abordagens de avaliação. A iniciativa Transparent Review in Preprints adotada por bioRxiv e medRxiv permite acesso às avaliações, e a já mencionada Publish Your Reviews idealizada por ASAPbio, que inclui avaliações colaborativas. O periódico eLife, em 2021, passou a aceitar submissões apenas como preprints postados em bioRxiv ou medRxiv e conduz a avaliação por pares de forma aberta, publicando os pareceres nos servidores, junto dos preprints.

Inúmeras outras iniciativas semelhantes partiram de repositórios de preprints acadêmicos ou comerciais, e a maior parte se encontra em estágio inicial de implementação, e adesão aumentando lentamente. O cofundador do bioRxiv John Inglis, em um webinário em 2020, informou que 38% dos preprints em bioRxiv e 23% em medRxiv recebem ao menos um comentário, valores relativamente altos, se considerarmos que preprints, de maneira geral, não atraem muito comentários de leitores ou avaliações compartilhadas diretamente nos servidores de preprints.

No entanto, o autor do relatório considera de grande valor intrínseco a avaliação aberta de preprints e a IOI apoia o contínuo investimento em esforços para estimular a avaliação por pares de preprints.

A necessidade de disseminar rapidamente resultados de pesquisas em reposta à pandemia de covid-19 catalisou o uso de preprints nas ciências biomédicas nos anos 2020-2021, especialmente por meio de medRxiv, SSRN (o repositório de preprints do The Lancet) e Research Square (o repositório de preprints do Nature Publishing Group). A pandemia popularizou os preprints, que foram reportados nos canais de notícias e nas redes sociais – sempre com a ressalva de que se tratavam de resultados todavia não verificados por especialistas. No entanto, sua grande veiculação e menção em entrevistas por profissionais de saúde e tomadores de decisão indicam um aumento na confiabilidade dos preprints como fonte de evidência.

Os pontos fortes sobre a situação atual dos preprints, destacados pelo relatório do IOI incluem:

1. arXiv, bioRxiv e medRxiv contam com forte reconhecimento de marca e contribuem para a adoção geral de preprints por parte da comunidade científica por isso, é de interesse protegê-los. De modo similar, a autoridade do Programa SciELO viabilizou o SciELO Preprints como servidor reconhecido internacionalmente.

É preciso, ademais de estimular o depósito de preprints por pesquisadores, garantir sua preservação e acesso em longo prazo, assim como é feito com arquivos de periódicos.

Outro aspecto importante a ser considerado por todos os repositórios de preprints é encontrar um equilíbrio entre a vantagem de oferecer compartilhamento rápido dos resultados de pesquisa com a responsabilidade de proteger sua reputação assegurando que o conteúdo é relevante e confiável para a audiência a que se destina, sem passar por avaliação por pares formal. Esta responsabilidade passa por envolver tanto quanto possível membros da comunidade científica nos processos de screening e moderação.

2. Cerca de 50% servidores de preprints que se encontram disponíveis são hospedados em infraestruturas abertas (de acordo com a definição da IOI), o que permite compartilhar informação, como dados de avaliação por pares entre os servidores e plataformas de indexação de preprints.

3. A inclusão de preprints como resultado válido de pesquisa na mesma infraestrutura que apoia artigos de periódicos é particularmente importante para permitir aos pesquisadores utilizar preprints como parte de seu fluxo de trabalho normal. O Crossref, por exemplo, atua como infraestrutura essencial e foi amplamente reconhecido por incluir preprints como uma forma de trabalho em metadados acadêmicos, e mais recentemente, por apoiar metadados de avaliação de preprints. Google Scholar, ORCID e EuropePMC também foram reconhecidos por indexar preprints em seus serviços (o repositório SciELO Preprints foi recentemente indexado em EuropePMC).

4. Existe uma rede estabelecida de pessoas e organizações trabalhando em prol de uma infraestrutura aberta para preprints, de agências de fomento e formuladores de políticas, provedores de infraestrutura, a líderes de iniciativas e pesquisadores individuais.

Apesar dos avanços, ainda persistem desafios consideráveis para fortalecer o ecossistema de infraestrutura aberta para preprints, entre eles destacam-se:

  1. O ecossistema de preprints ainda não é financeiramente sustentável. Falta um modelo de negócios sustentável para serviços abertos de preprints no longo prazo e em escala. Neste momento, muitos serviços estão testando modelos de sustentabilidade, porém não se sabe se continuarão sendo viáveis caso aumente a adoção por parte dos usuários. Muitos servidores dependem de auxílios à pesquisa e operam com um mínimo de colaboradores, e outros contam com apoio de organizações filantrópicas. Nenhuma destas situações é sustentável no médio ou longo prazo. A maior parte dos financiadores de infraestrutura de preprints está baseada na América do Norte e Europa. No entanto, o valor potencial da infraestrutura aberta para preprints é global e infraestrutura social e uma participação comunitária mais diversa será crítica para atingir a almejada sustentabilidade de todo ecossistema de preprints.
  2. Preprints dependem de contribuições voluntárias (serviços) que não são financiadas ou contabilizadas em planos de sustentabilidade. As contribuições voluntárias são fundamentais para assegurar o valor dos preprints compartilhados por meio de serviços abertos. Estas contribuições incluem triagem, avaliação e curadoria de preprints, processos que apoiam o gerenciamento do excesso de informação e validam a pesquisa de qualidade. Ademais, voluntários promovem a conscientização e demonstram o valor dos preprints aos seus pares. No entanto, esta rede de infraestrutura social não é financiada e este trabalho não está incluído nas planilhas de informes financeiros ou modelos de negócios dos serviços de preprints, por isso não está claro o quão sustentável é esta importante infraestrutura social.
  3. A maior parte dos preprints não é compartilhada por meio de infraestrutura aberta. Por exemplo, os servidores bioRxiv e medRxiv, financiados pelo Cold Spring Harbor Laboratory utilizam um sistema proprietário com alguns elementos de código aberto, e a despeito de contar com excelente reputação na comunidade científica, não operam com infraestrutura aberta em termos tecnológicos ou referente à governança e transparência financeira. Outros servidores de preprints se encontram nesta situação.
  4. A visão de preprint como elemento de comunicação científica aberta, todavia não está consolidada e está em risco. Como destacado anteriormente, o valor de preprints como provedores de resultados de pesquisa de forma rápida está estabelecido e os pontos a discutir incluem participação mais equitativa e se a avaliação de preprints pode aprimorar a confiabilidade e assegurar a qualidade. Entretanto, tem-se observado que a adoção de preprints está diminuindo, especialmente nas ciências da vida e medicina, após a pandemia de covid-19. O fato de periódicos estarem adotando a submissão de artigos preferencialmente via preprints é preocupante, caso se pretenda continuar a considerar preprints destituídos da associação com periódicos.

Recomendações

Tendo em vista o que expõe este informe, é fato que a atual infraestrutura aberta que apoia preprints não é sustentável e é insuficiente para tirar proveito do pleno potencial dos preprints. Ademais, há um risco iminente de que servidores comerciais associados a periódicos ou publishers dominem o espaço e dificultem ainda mais a viabilidade de serviços abertos. Há inclusive a possibilidade de que adquiram servidores de preprints renomados, como bioRxiv e medRxiv e os associem a periódicos. Isso limitaria ainda mais a capacidade das comunidades acadêmicas de operar com servidores de infraestrutura aberta. As seguintes recomendações têm por objetivo tornar viável, robusto e confiável um sistema de serviços de infraestrutura aberta para preprints.

  1. Questão: A maior parte dos preprints não é compartilhada por meio de infraestrutura aberta

Recomendação: Aumentar a conscientização sobre os potenciais benefícios e desvantagens do uso de serviços abertos existentes para preprints como infraestrutura compartilhada.

O resultado esperado seria que todos os preprints fossem compartilhados e interagissem por meio de infraestrutura aberta e que isso trouxesse benefícios, incluindo custo-benefício e um ecossistema técnico mais propício à inovação e integração.

  1. Questão: O ecossistema de preprints não é financeiramente sustentável.

Recomendação: Apoiar pesquisa e desenvolvimento (e teste) de modelos de financiamento que poderiam funcionar em diferentes escalas de adoção.

O resultado esperado seria que a infraestrutura aberta para preprints seja financeiramente sustentável enquanto a comunidade continuar a valorizar o que essa infraestrutura permite realizar.

  1. Questão: A visão de preprint como elemento de comunicação científica aberta todavia não está consolidada e está em risco.

Recomendação: Defender um maior investimento em projetos e iniciativas que apoiem preprints para permitir uma participação mais inclusiva e equitativa.

O resultado esperado seria que haja uma adoção contínua (e aumentada) de preprints de forma que permita uma participação mais inclusiva e equitativa na ciência – tanto na produção quanto na reutilização do conhecimento como um bem público.

Minha reflexão

Foram necessárias décadas de evolução da comunicação científica até que um sistema disruptivo como os preprints se popularizassem e hoje contamos com uma alternativa que permite a imediata publicação aberta de resultados de pesquisa independente de publishers e dissociado do prestígio do periódico. A comunidade científica e as agências de fomento têm a oportunidade de consolidar este mecanismo, dotando-o com infraestrutura aberta. É necessário aproveitá-lo o quanto antes.

Se um preprint inspirou o trabalho de ao menos duas outras pessoas, biólogos veriam o progresso científico acontecer cinco vezes mais rápido [tradução livre].3

Notas

1. EISEN, M. and VOSSHALL, L.V. Associando Pre-Prints e Revisão por Pares Pós-Publicação para Publicação Científica Rápida, Barata e Efetiva [Publicado originalmente no blog “it is not junk” de Michael Eisen] [online]. SciELO em Perspectiva, 2016 [viewed 11 November 2022]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2016/02/11/associando-pre-prints-e-revisao-por-pares-pos-publicacao-para-publicacao-cientifica-rapida-barata-e-efetiva-publicado-originalmente-no-blog-it-is-not-junk-de-michael-eisen/

2. PENFOLD, N. The Case for Supporting Open Infrastructure for Preprints: A Preliminary Investigation. [online]. Zenodo, 2022. [viewed 11 November 2022]. Available from https://zenodo.org/record/7137126

3. Steve Quake, Presidente da iniciativa Chan Zuckerberg BioHub em 8 de julho de 2017. Citado por John Inglis em um webinário ocorrido em 2020.

Referências

ASAPbio. Apoiar a avaliação pública de preprints por meio de avaliações colaborativas – uma atualização na avaliação de preprints em grupo do ASAPbio [online]. SciELO em Perspectiva, 2022 [viewed 11 November 2022]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2022/07/29/apoiar-a-avaliacao-publica-de-preprints-por-meio-de-avaliacoes-colaborativas-uma-atualizacao-na-avaliacao-de-preprints-em-grupo-do-asapbio/

EISEN, M. and VOSSHALL, L.V. Associando Pre-Prints e Revisão por Pares Pós-Publicação para Publicação Científica Rápida, Barata e Efetiva [Publicado originalmente no blog “it is not junk” de Michael Eisen] [online]. SciELO em Perspectiva, 2016 [viewed 11 November 2022]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2016/02/11/associando-pre-prints-e-revisao-por-pares-pos-publicacao-para-publicacao-cientifica-rapida-barata-e-efetiva-publicado-originalmente-no-blog-it-is-not-junk-de-michael-eisen/

PACKER, A.L. Preprints otimizam a comunicação da pesquisa [Publicado originalmente no editorial do vol. 20 no. 4 da Revista Habanera de Ciencias Médicas] [online]. SciELO em Perspectiva, 2021 [viewed 11 November 2022]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2021/08/11/preprints-otimizam-a-comunicacao-da-pesquisa/

PENFOLD, N. The Case for Supporting Open Infrastructure for Preprints: A Preliminary Investigation. [online]. Zenodo, 2022. [viewed 11 November 2022]. Available from https://zenodo.org/record/7137126

Links externos

A Ciência Aberta nas Humanidades: https://eventos.scielo.org/humanidadesca/

Conferência SciELO 20 Anos: https://www.scielo20.org/

Open Science Framework Preprints: https://osf.io/preprints/

Reunião Anual SciELO 2020: https://eventos.scielo.org/ixreuniaoscielo/

Reunião Anual SciELO 2021: https://eventos.scielo.org/reuniaoscielo2021/

 

Sobre Lilian Nassi-Calò

Lilian Nassi-Calò é química pelo Instituto de Química da USP e doutora em Bioquímica pela mesma instituição, a seguir foi bolsista da Fundação Alexander von Humboldt em Wuerzburg, Alemanha. Após concluir seus estudos, foi docente e pesquisadora no IQ-USP. Trabalhou na iniciativa privada como química industrial e atualmente é Coordenadora de Comunicação Científica na BIREME/OPAS/OMS e colaboradora do SciELO.

 

Como citar este post [ISO 690/2010]:

NASSI-CALÒ, L. Por que é importante apoiar infraestrutura aberta para publicar preprints? [online]. SciELO em Perspectiva, 2022 [viewed ]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2022/11/11/por-que-e-importante-apoiar-infraestrutura-aberta-para-publicar-preprints/

 

One Thought on “Por que é importante apoiar infraestrutura aberta para publicar preprints?

  1. Naomi Penfold on November 24, 2022 at 09:30 said:

    Thank you so much for this post, Lilian. I really appreciate how you’ve synthesised the report and articulated the importance of consolidating the progress we’ve made with open preprints infrastructure so far, including how SciELO have leveraged their strong reputation to bring preprints to the SciELO community too. Thank you also for making this information available in Portuguese and to Ernesto for translating to Spanish. (For transparency: I’m the author of the mentioned report.)

    Muchísimas gracias por este posteo Lilian. Muy agradecida de cómo has sintetizado el reporte y articulado la importancia de consolidar el progreso que hemos logrado hasta ahora con respecto a las infraestructuras para pre-prints, incluido también el cómo SciELO ha aprovechado su buena reputación para llevar las preprints a la comunidad de SciELO.Muchísimas gracias por hacer que esta información esté disponible en portugués y a Ernesto por traducirla al español. (Para transparencia: soy la autora del mencionado reporte).

    Muito obrigada pela seu blog post, Lilian. Gostei da forma como você resumiu o informe da iniciativa Invest in Open Infrastructure (IOI) e articulou a importância de consolidar o progresso que fizemos na infraestrutura para preprints abertos até agora, inclusive como a SciELO tem utilizado sua prestigiosa reputação para disponibilizar espaço online para estimular a comunidade SciELO a abraçar preprints. Muito obrigada por traduzir o informe para português. E muito obrigada ao Ernesto pela tradução para o espanhol. (Para transparência, sou a autora do referido informe)

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