Por Jan Velterop
O acesso aberto já existe há cerca de 20 anos, e talvez há mais tempo, embora sob diferente nome e menor escala. Seu crescimento, embora estável, tem sido decepcionantemente lento. No entanto, este ano, 2019, tem as características de ser um ano crucial para o acesso aberto. As estrelas estão alinhadas e a constelação é muito promissora. Vários desenvolvimentos estão se aproximando.
O que eu gostaria de mencionar primeiro é o Plano S1. O Plano S é uma iniciativa de financiadores de pesquisa (inicialmente europeus), sob o guarda-chuva do cOAlition S, para impulsionar o acesso aberto2. Eu escrevi anteriormente neste blog sobre o Plano S3, e eu percebo qualquer coisa que eu escreva sobre isso agora não será de forma alguma abrangente, já que literalmente todos os dias aparecem novos comentários, críticas, mensagens de apoio, sugestões de aprimoramento, etc.
O “Enviado do Acesso Aberto” da UE Robert-Jan Smits revelou recentemente em uma palestra na reunião dos Publicadores Acadêmicos na Europa (Academic Publishers in Europe, APE) em Berlim (janeiro de 2019)4 que, após o anúncio do Plano S, houve dezenas de milhares de reações no Twitter e outras mídias sociais. Até agora, isso provavelmente cresceu em centenas de milhares e ainda está crescendo. As reações e conversas nas mídias sociais vêm de todo o mundo. O tamanho e a amplitude da discussão indicam o grande interesse no Plano S e no acesso aberto, e posso estar enganado, mas na minha opinião, estamos testemunhando um maior interesse no acesso aberto do que vimos até agora.
Embora haja muito apoio para o Plano S, também há muitas críticas. Não apenas de publishers comerciais tradicionais, como é de se esperar, e de publishers de sociedades acadêmicas5, mas também da própria comunidade de pesquisa. Tomemos, por exemplo, uma carta aberta intitulada “Reação de Pesquisadores ao Plano S: Muito Longe, Muito Arriscado” (Reaction of Researchers to Plan S: Too Far, Too Risky)6 de “Pesquisadores para Agências de Fomento Europeu, Academias, Universidades, Instituições de Pesquisa e Tomadores de Decisão.” É interessante e digno de nota que os signatários desta carta aberta vêm em sua maioria da comunidade das ciências químicas. A comunidade de física, por outro lado, parece, de longe, muito mais avançada com o acesso aberto. Isto é possivelmente devido à cultura bem estabelecida de postar preprints – que são abertos e livres para ler – no amplamente utilizado repositório ArXiv7. As academias jovens (young academies)8, que representam pesquisadores em início de carreira, parecem também hesitantes em apoiar totalmente o Plano S9.
Em sua palestra em Berlim, Robert-Jan Smits não escondeu isso, mas mencionou4 que houve, de fato, críticas ao Plano S, e ele as agrupou em três categorias:
- Preocupações genuínas – principalmente dos publishers de sociedades menores, que apoiam o acesso aberto, mas não sabem como fazê-lo funcionar em seu ambiente e estrutura financeira;
- “Fake news” (as notícias falsas) – comentários acusando o Plano S de ser “apenas sobre AA ‘via dourada’”, ignorando “AA platina” e repositórios, etc. Ele rejeitou estas críticas e aqueles que as proferem devem ler corretamente as propostas do Plano S;
- “Demagogia” – tentativas de inviabilizar o processo fazendo difamações que não são baseadas em fatos, como a afirmação de que o Plano S “prejudicaria a liberdade acadêmica”, que a AA significa “baixa qualidade e ausência de revisão por pares adequada”, para “promover periódicos ‘predatórios’”, e que o Plano S estaria “pondo fim à cooperação científica global”.
As críticas nas duas últimas categorias são de natureza espúria, emocional, “precipitada” (shooting-from-the-hip) e não se sustentam quando se reflete cuidadosamente sobre elas. Sobre a primeira categoria, Smits disse que tem, assim como membros da cOAlition S, simpatia por essas preocupações, e estarão considerando como ajudar.
Na primeira edição deste ano, a revista Science fez a seguinte pergunta: “o mundo irá adotar o Plano S, a proposta radical de exigir acesso aberto a documentos científicos?”10 Eles imediatamente fornecem uma resposta: “Em dezembro de 2018, a China surpreendeu muitos, expressando forte apoio ao Plano S. Este mês, uma agência de fomento nacional na África deverá aderir, possivelmente seguida por um segundo financiador norte-americano. Outros ao redor do mundo estão considerando se devem assinar.”
Entretanto, tem mais. Preprints experimentaram um forte crescimento, e o crescimento continua acelerando. Um número crescente de disciplinas está se juntando ao movimento de preprints. Apenas alguns dos participantes muito recentes são, por exemplo, AgriXiv9, ChemRxiv12, EarthArXiv13, LawArxiv14, NutriXiv15 e PaleorXiv16. Obviamente, estes serviços de preprints são muito novos e a atividade ainda é muito baixa. Mas o crescimento pode chegar rapidamente. O BioRxiv, um importante servidor de preprints para biologia que foi estabelecido anteriormente, em novembro de 2013, continha mais de 30.000 preprints únicos no final de janeiro de 2019 e continua mostrando um forte crescimento contínuo, de acordo com um tuíte postado por Richard Sever, cofundador do bioRxiv17. Os preprints também parecem estar se tornando mais aceitáveis – e mais rápidos – como ferramentas para avaliar candidatos adequados para cargos de pesquisador18, anteriormente feito na maioria das vezes com base no Fator de Impacto (FI) dos periódicos nos quais eles publicavam.
Tem ainda mais. A ideia de mandatos, conforme proposto pelo Plano S, levou Michael Eisen, segundo se informa em colaboração com bioRxiv, a propor que os preprints fossem obrigatórios, ou seja, os financiadores de pesquisa requerendo que seus beneficiários publiquem seus manuscritos primeiro em servidores de preprints, antes de submetê-los a periódicos. Ele o denomina de “PlanU”19. É a consequência lógica das possibilidades técnicas de publicação na internet, que permite que a divulgação dos resultados da pesquisa e sua avaliação formal por periódicos revisados por pares sejam desvendadas (eu escrevi anteriormente sobre isso neste blog20, 21, 22).
Em um post chamado “Maybe Try Another Kind Of Mandate?”23, Björn Brembs defende um mandato de financiador (em vez de apenas um conjunto de diretrizes) para o tipo de infraestrutura que as instituições devem fornecer aos beneficiários do auxílio a pesquisa. Eu gostaria de chamar sua proposta de Plano I. Ajudaria os pesquisadores a cumprir mandatos como aqueles impostos pelo Plano S, se suas instituições fossem obrigadas a fornecer a infra-estrutura.
O anterior se refere a mandatos de acesso aberto e tendências dos preprints. No entanto, além disso, há outra tendência: incorporar o acesso aberto em acordos de licença com instituições. Estas iniciativas são, às vezes, tomadas dentro de uma disciplina – o que poderia ser chamado de precursor disso é o SCOAP3 (Sponsoring Consortium for Open Access Publishing in Particle Physics), uma iniciativa24 coordenada pela CERN (a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), que atualmente conta com mais de 3000 instituições e financiadores como parceiros. O SCOAP3, em suas próprias palavras, “organiza o pagamento de taxas de processamento de artigo (Article Processing Charges, APC) em um nível competitivo, através de fundos disponibilizados a partir de um redirecionamento de dinheiro de assinatura anterior.” O SCOAP3 também opera um repositório para todos os artigos publicados com seu apoio.
Porém, cada vez mais vemos consórcios de instituições, ou países inteiros, que exigem que a publicação em acesso aberto para seus pesquisadores seja parte integrante de qualquer negociação de um “Grande Acordo” com publishers. Nestas negociações, por exemplo, se elaboram os chamados arranjos “de compensação” (off-setting) (reduzindo os custos de assinatura e licença de acordo com quaisquer APCs pagos pelos pesquisadores de seus consórcios ou países). Durante muito tempo, as bibliotecas e suas instituições sentiram que não estavam em condições de abandonar um Grande Acordo se suas exigências não fossem atendidas. Isso mudou. A SPARC (Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition) mantém uma lista25, embora não declarem que é abrangente, de cancelamentos de Grandes Acordos. A disponibilidade de artigos através de outras vias, como servidores de preprints, repositórios e, para ser realista, pelo Sci-Hub, dá às instituições a confiança de que seus pesquisadores não necessariamente precisam sofrer caso um Grande Acordo seja suspenso ou mesmo cancelado.
Todos esses desenvolvimentos, embora “Plan U” e “Plano I” possam não se concretizar rapidamente, e embora algumas dessas demandas e mandatos pareçam estar em conflito (por exemplo, os requisitos “não-híbridos” do Plano S e a inclusão de periódicos híbridos nos arranjos de compensação), significam que a discussão, em todo o mundo, sobre o acesso aberto adequado aos resultados da pesquisa foi notavelmente intensificada. Não tenho nenhuma dúvida de que isso aumentará significativamente o acesso aberto nos próximos anos.
Notas
1. Plan S – Accelerating the transition to full and immediate Open Access to scientific publications [online]. Science Europe. 2018 [viewed 13 February 2018]. Available from: https://www.scienceeurope.org/wp-content/uploads/2018/09/Plan_S.pdf
2. Funders and supporters | Plan S <https://www.coalition-s.org/funders-and-supporters/>
3. VELTEROP, J. Plano S — e Taxas de Processamento de Artigo (APCs) [online]. SciELO em Perspectiva, 2018 [viewed 13 February 2019]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2018/11/27/plano-s-e-taxas-de-processamento-de-artigo-apcs/
4. A palestra de Robert-Jan Smits (Robert Jan Smits at APE Berlin 20190115. Edwin de Kemp on YouTube. 2019 [viewed 13 February 2019]. Available from: https://youtu.be/xDcv_xWnL5s) e a subsequente sessão de perguntas e respostas (Q&A Robert Jan Smits at APE Berlin 20190115 s. Edwin de Kemp on YouTube. 2019 [viewed 13 February 2019]. Available from: https://youtu.be/Ba1ygB30UGs)
5. Por exemplo: Objections to Plan S [online]. Taking Stock, 2018 [viewed 13 February 2019]. Available from: https://www.asas.org/taking-stock/blog-post/taking-stock/2018/09/26/objections-to-plan-s
6. Reaction of Researchers to Plan S: Too Far, Too Risky [online]. Plan S Open Letter. 2018 [viewed 13 February 2019]. Available from: https://sites.google.com/view/plansopenletter/open-letter
7. ArXiv <https://arxiv.org/>
8. The Global Young Academy <https://globalyoungacademy.net/>
9. Opportunities and challenges for implementing Plan S – The View of Young Academies [online]. Global Young Academy. 2018 [viewed 13 February 2019]. Available from: https://globalyoungacademy.net/wp-content/uploads/2018/10/YA-Statement-on-Plan-S-FINAL.pdf
10. RABESANDRATANA, T. Will the world embrace Plan S, the radical proposal to mandate open access to science papers? [online]. Science Magazine. 2019 [viewed 13 February 2019]. Available from: https://www.sciencemag.org/news/2019/01/will-world-embrace-plan-s-radical-proposal-mandate-open-access-science-papers
11. AgriXiv <https://osf.io/preprints/agrixiv>
12. ChemRxiv <https://chemrxiv.org/>
13. EarthArXiv <https://osf.io/preprints/eartharxiv>
14. LawArxiv <https://osf.io/preprints/lawarxiv>
15. NutriXiv <https://osf.io/preprints/nutrixiv>
16. PaleorXiv <https://osf.io/preprints/paleorxiv>
17. SEVER, R. [social network]. In: @cshperspectives [online]. Twitter, February 1, 2019 [viewed 13 February 2018]. Available from: https://twitter.com/cshperspectives/status/1091382947956080641
18. POLKA, J. Preprints in Academic Hiring [online]. DORA blog, 2018 [viewed 13 February 2018]. Available from: https://sfdora.org/2018/08/14/preprints-in-academic-hiring/
19. PlanU (posting not signed) <http://planu.org/>
20. VELTEROP, J. O melhor de dois mundos [online]. SciELO em Perspectiva, 2016 [viewed 13 February 2019]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2016/06/13/o-melhor-de-dois-mundos/
21. VELTEROP, J. Comunicação e avaliação por pares devem ser universalmente separados [online]. SciELO em Perspectiva, 2018 [viewed 13 February 2019]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2018/05/25/comunicacao-e-avaliacao-por-pares-devem-ser-universalmente-separados/
22. VELTEROP, J. O que significa uma nova abordagem (para periódicos, conselhos de pesquisa)? [online]. SciELO em Perspectiva, 2018 [viewed 13 February 2019]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2018/07/19/o-que-significa-uma-nova-abordagem-para-periodicos-conselhos-de-pesquisa/
23. BREMBS, B. Maybe Try Another Kind Of Mandate? [online]. björn.brembs.blog, 2018 [viewed 13 February 2019]. Available from: http://bjoern.brembs.net/2018/11/maybe-try-another-kind-of-mandate/
24. SCOAP3 – Sponsoring Consortium for Open Access Publishing in Particle Physics <https://scoap3.org>
25. Big Deal Cancellation Tracking [online]. SPARC [viewed 13 February 2019]. Available from: https://sparcopen.org/our-work/big-deal-cancellation-tracking/
References
Big Deal Cancellation Tracking [online]. SPARC [viewed 13 February 2019]. Available from: https://sparcopen.org/our-work/big-deal-cancellation-tracking/
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Links externos
AgriXiv <https://osf.io/preprints/agrixiv>
ArXiv <https://arxiv.org/>
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EarthArXiv <https://osf.io/preprints/eartharxiv>
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Sobre Jan Velterop
Jan Velterop (1949), geofísico marinho, tornou-se editor científico em meados dos anos 1970. Ele iniciou sua carreira como editor na Elsevier em Amsterdã. Em 1990 tornou-se diretor de um jornal holandês, mas retornou à publicação científica internacional em 1993 na Academic Press em Londres, onde desenvolveu o primeiro acordo nacional que permitiu acesso eletrônico a todos os periódicos AP por todas as instituições de ensino superior do Reino Unido (o que mais tarde foi denominado BigDeal). Ele foi Diretor na Nature, mas logo se dedicou para ajudar a fazer decolar o BioMed Central. Ele participou da Iniciativa de Budapeste para o Acesso Aberto. Em 2005 foi para a Springer, baseado no Reino Unido como Diretor de Acesso Aberto. Em 2008 ele deixa a Springer para apoiar o desenvolvimento de abordagens semânticas para acelerar descobertas científicas. Velterop é um ativo defensor do acesso aberto em conformidade com a Iniciativa de Acesso Aberto de Budapeste (BOAI) e do uso de microatribuições, a referência das denominadas “nanopublicações”. Ele publicou vários artigos sobre ambos os temas.
Traduzido do original em inglês por Lilian Nassi-Calò.
Como citar este post [ISO 690/2010]:
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