Por Abel L Packer
We shall not cease from exploration
And the end of all our exploring
Will be to arrive where we started
And know the place for the first time1— T. S. Eliot, Little Gidding 2
A cultura, definida como “a informação transmitida por aprendizagem social”3, tem a biblioteca como um dos seus principais agentes. A humanidade herda em cada nova geração as preservadas coleções das figuras rupestres milenares das cavernas europeias e da maior de todas na fascinante Serra da Capivara4; das placas de escrita cuneiforme criada pelos sumérios; dos manuscritos egípcios, dos do Mar Morto cuja descoberta completa 70 anos no próximo 29 de novembro e dos da idade média tão zelosamente copiados nos mosteiros; das coleções de livros e periódicos que seguiram a Bíblia de Gutemberg de 1450 agora impressos com a combinação dos mesmos tipos móveis que, inicialmente compostos de ligas de metais, evoluíram em mais de 500 anos para o tipo digital que, com zeros e uns, conformam os conteúdos da biblioteca universal vislumbrada em Alexandria e tão almejada por poderosos, mas que se estruturam dinâmica e inclusivamente com a Web. Tal qual Borges engenhou o universo das galerias hexagonais infinitas de todos os livros possíveis da sua Biblioteca de Babel5.
Nos últimos 20 anos a Web nos fez real o conceito da biblioteca como extensão da nossa mente e fonte de informação e conhecimento para melhor perscrutarmos o universo, a natureza, nosso passado e o viver cotidiano, transformar o presente e projetar o futuro6. Hoje, é comum acessarmos a biblioteca universal através dos celulares com uma intermediação física crescente com nosso cérebro. Que bom! Pois é a facilidade do acesso aos livros, periódicos científicos e outros tipos de publicação que vem sustentando há milhares de anos a formação educacional de crianças, jovens, adultos e, especialmente, de cientistas, profissionais e técnicos. A disponibilidade de acesso à informação e ao conhecimento constitui para nós, indivíduos ou grupos ou sociedades, um determinante social de capacidade de ação, de tomar decisões fundamentadas, de melhorar o entorno e contribuir para um futuro melhor. Mas, em pleno século XXI, a humanidade ainda enfrenta o desafio de superar profundas iniquidades sociais. Entre estas, as iniquidades de informação são as mais perversas por seu poder de gerar e ampliar todas as demais7.
O acesso ubíquo à Web dá realidade ao virtual e torna mais e mais distante aquelas repetidas peregrinações aos edifícios e estantes das bibliotecas de gerações e gerações de estudantes, professores, pesquisadores, profissionais e cidadãos para aprender, conhecer e comunicar o que sabemos e o que somos hoje. Os tradicionais colégios invisíveis de intercâmbio entre pesquisadores e profissionais são reciclados e aperfeiçoados nas redes sociais de pesquisadores que, além da interação sem limitação de espaço ou horário, hospedam milhares de bibliotecas pessoais ou de grupos. A nova pós-biblioteca chegou! Funcionalmente, ela é a mesma de sempre.
A saúde, no coletivo e no individual, e em todas as fases da vida, é a dimensão social que o valor da informação e do conhecimento é percebido como mais prezado pela sociedade, seja na formação e prática dos profissionais da saúde, no avanço das pesquisas de prevenção e cura de enfermidades ou nas decisões das autoridades e no funcionamento dos sistemas de saúde. De fato, o acesso à informação é um determinante social da saúde. E foi justamente com a saúde que o Brasil iniciou e desenvolveu uma notável capacidade de prover amplo acesso à informação científica. Há 50 anos, o Governo Federal, em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), estabeleceram na Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), em resposta à demanda crescente de informação biomédica e como parte de um conjunto de centros internacionais de informação científica do sistema Medical Literature Analysis and Retrieval System (MEDLARS), “um filho da revolução científica”, promovidos pela National Library of Medicine dos Estados Unidos (NLM), a mais importante biblioteca biomédica no mundo todo8,9. A BIREME foi pioneira em várias dimensões, práticas, produtos, serviços e soluções de informação científica. Liderou o estabelecimento de redes de bibliotecas e centros de informação no Brasil, na América Latina e Caribe com a operação de serviços de fotocópias de artigos enviados por correio, no controle e registro da literatura científica em saúde publicada em ritmo crescente na região, primeiramente em papel com a publicação periódica do Index Medicus Latino-Americano (IMLA) e posteriormente com a base de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), complementando a MEDLINE, a mais importante fonte bibliográfica de ciências da saúde. A busca incessante de mecanismos para a democratização do acesso à informação constituiu a prioridade política e operacional da BIREME desde sua fundação, antes e depois da Web. A BIREME produziu e distribuiu o primeiro CD-ROM de bases de dados bibliográficas em saúde e o primeiro serviço online de acesso às bases de dados de artigos e evidências científicas em saúde entre todas as regiões em desenvolvimento. A manutenção nos idiomas português e espanhol do Medical Subject Headings (MeSH) o principal vocabulário científico internacional de conceitos biomédicos, dotam o português e o espanhol com a mesma capacidade semântica que o inglês no tratamento dos avanços científicos em ciências da saúde e atualiza anualmente a terminologia utilizada pelos professores, estudantes, pesquisadores e profissionais da saúde. O multiinguismo é uma dimensão importante da informação e comunicação científica da América Latina10.
Com o advento da Web, a BIREME avançou a sua operação de cooperação técnica para a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) como um bem público conformado por um espaço comum de armazenamento, publicação, acesso e interoperabilidade de conteúdo, de produtos e serviços de informação e espaço de interação de produtores, intermediários e usuários de informação científica11. A Declaração de São José Rumo à Biblioteca Virtual em Saúde aprovada na 4ª edição do Congresso Regional de Informação em Ciências da Saúde (CRICS IV) representou uma decisão notável e pioneira dos países da América Latina e Caribe em prol de uma ação coletiva para promover a adoção, pela primeira vez na sua história, da operação online das bibliotecas, centros e sistemas de informação em saúde12.
No contexto da BVS, a BIREME, além das ciências da saúde, colaborou com instituições chave em biblioteconomia e ciência da informação, com destaque para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e seu Programa de Informação para Todos em linha com a promoção da sociedade da informação e do conhecimento. No Brasil, destaca-se a colaboração com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) na criação e desenvolvimento do Projeto Scientific Electronic Library Online (SciELO) de periódicos científicos online em acesso aberto13 e do projeto de acesso online às coleções das publicações e bases de dados das principais editoras científicas que foi absorvida e ampliada pelo Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)14. O SciELO e o Portal Periódicos da CAPES representam em conjunto a maior contribuição à democratização da publicação e do acesso à informação científica no Brasil e modelos adotados por outros países.
A perspectiva de “informação para todos” que fundamentou há 20 anos a criação e desenvolvimento da BVS vem se tornando realidade15,16,17. Na América Latina, praticamente 100% da publicação científica em saúde está disponível em acesso aberto. Globalmente estima-se em acesso aberto mais de 50% dos artigos científicos.
Entretanto, no aniversário de 50 anos da BIREME, o escopo e as funções da biblioteconomia e das ciências da informação se veem tão tensionadas como há duas décadas. Uma das principais forças vêm do movimento da ciência aberta que preconiza a abertura e transparência em todas as etapas das pesquisas – os projetos, os planos de análise, os registros prévios dos estudos e os resultados expressados em textos, dados, materiais e métodos organizados, cada um como conteúdo independente, unicamente identificado, tanto os dados quanto seus metadados, e disponíveis de modo persistente em repositórios. A biblioteca como espaço de redes de fontes de informação se faz presente proativamente em todas as fases da pesquisa na coleta e provisão de fontes de informação. A estrutura conceitual e metodológica de fontes de informação da BVS abarca o continuum da pesquisa devendo ser enriquecida e capacitada operacional e tecnologicamente18. Esta mesma prática deverá prevalecer progressivamente nos programas e projetos dos sistemas e serviços de saúde, com a abertura e transparência em todas as etapas. Outra força vem da necessidade de empoderar a adoção e implantação de programas e linhas de ação em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas de acordo com as condições e prioridades nacionais, o que requer dinamismo e flexibilidade da biblioteca para promover a contextualização e interoperação de fontes de informação por tópicos, localidades e públicos com vistas a superar as iniquidades de informação.
A perspectiva da renovação da BVS como um espaço da ciência aberta e sua contribuição aos 17 ODS significará um resgate da tradição de liderança da BIREME em biblioteconomia e cooperação técnica em informação científica em saúde e um motivo especial para celebrar 50 anos.
Notas
1 .”Nós não devemos parar de explorar / E o final de toda a exploração / Será chegar onde havíamos começado / E conhecer o lugar pela primeira vez” (Tradução livre)
2. ELIOT, T. S. Four Quartets. Boston: Houghton Mifflin Harcourt, 1968.
3. MOSTERIN, J. La Cultura Humana. Madrid: Espasa, 2009.
4. UNESCO. Serra da Capivara. 2013 [viewed 05 October 2017]. Available from: https://www.youtube.com/watch?v=9576H-X39J8&t=214s
5. BORGES, J. L. Ficções. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
6. ORLANDINI, R. Um dos idealizadores da SciELO (Scientific Electronic Library Online) fala sobre desafios desta rede, custo de manutenção, publicações em português e faz projeções sobre o futuro das bibliotecas virtuais. ComCiência [online]. 2012, no. 139, ISSN: 1519-7654 [viewed 05 October 2017]. Available from: http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542012000500012&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
7. PELLEGRINI FILHO, A. Inequidades de acceso a la información e inequidades en salud. Revista Panamericana de Salud Pública [online]. 2002, vol. 11, no. 5-6, pp. 409-412, ISSN: 1680-5348 [viewed 05 October 2017]. DOI: 10.1590/S1020-49892002000500015. Available from: https://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49892002000500015&lng=es&nrm=iso&tlng=es
8. SILVA, M. R. B., FERLA, L. and GALLIAN, D. M. C. Uma ‘biblioteca sem paredes’: história da criação da Bireme. Hist. cienc. saude-Manguinhos [online]. 2006, vol. 13, no. 1, pp. 91-112, ISSN: 1678-4758 [viewed 05 October 2017]. DOI: 10.1590/S0104-59702006000100006. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702006000100006&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
9. ADAMS, S. MEDLARS and the Library Community. Bull Med Libr Assoc. [online]. 1964, vol. 52, no. 1, pp. 171-177 [viewed 05 October 2017]. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC198089/?page=1
10. MENEGHINI, R. and PACKER, A. L. Is there science beyond English? EMBO reports [online]. 2007, vol. 8, no. 2, pp. 112-116 [viewed 05 October 2017]. DOI: 10.1038/sj.embor.7400906. Available from: http://embor.embopress.org/content/8/2/112
11. Libro Biblioteca Virtual en Salud [online]. San José: Centro Latinoamericano y del Caribe de Información en Ciencias de la Salud, 1998 [viewed 05 October 2017]. Available from: http://modelo.bvsalud.org/download/publicacoes/Livro-da-Biblioteca-Virtual-em-Saude.pdf
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13. PACKER, A. L. The SciELO Program and Gold Road Open Access. In: SCHÖPFEL, J. (ed.) Learning from the BRICS: Open Access to Scientific Information in Emerging Countries. Sacramento: Litwin Books, 2015.
14. ALMEIDA, E. C. E., GUIMARÃES, J. A. and ALVES, I. T. G. Dez anos do Portal de Periódicos da Capes: histórico, evolução e utilização. Revista Brasileira de Pós-Graduação [online]. 2010, vol. 7, no. 13, pp. 218 – 246 [viewed 05 October 2017]. DOI: 10.21713/2358-2332.2010.v7.194. Available from: http://ojs.rbpg.capes.gov.br/index.php/rbpg/article/view/194
15. ALLEYINE, G. Información de Salud para Todos. In: Libro Biblioteca Virtual en Salud [online]. San José: Centro Latinoamericano y del Caribe de Información en Ciencias de la Salud, 1998 [viewed 05 October 2017]. Available from: http://modelo.bvsalud.org/download/publicacoes/Livro-da-Biblioteca-Virtual-em-Saude.pdf
16. GODLEE, F. Can we achieve health information for all by 2015? The Lancet [online]. 2004, vol. 364, no. 9430, pp. 295-300 [viewed 05 October 2017]. DOI: 10.1016/S0140-6736(04)16681-6. Available from: http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(04)16681-6/abstract
17. ROSES, M. Compromiso con la Equidad. In: ICML9/CRICS7, Salvador, 2005 [viewed 05 October 2017]. Available from: http://www.icml9.org/program/public/documents/MirtaRoses-icml9-apertura-rev-124446.pdf
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Referências
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Sobre Abel Packer
Abel L Packer é Coordenador de Projetos da FAP-UNIFESP e Diretor do Programa SciELO / FAPESP. Foi Diretor da BIREME entre 1999 e 2010.
Como citar este post [ISO 690/2010]:
Um excelente resgaste histórico com sinalização de caminhos para renovação de nossa querida BIREME. Muito obrigada
Será chegar onde havíamos começado / E conhecer o lugar pela primeira vez – tal como as galerias hexagonais infinitas! Vida longa à BVS como um espaço da ciência aberta! Vida longa à BIREME! Texto brilhante! Abel, parabéns e obrigada