Radiografia da publicação acadêmica em acesso aberto e seus indicadores bibliométricos

Foto adaptada da original: Daz Danks.

Por Lilian Nassi-Calò

Um detalhado relatório de um estudo1 elaborado pela Science-Metrix2 sob o patrocínio da National Science Foundation dos Estados Unidos, analisa a situação do Acesso Aberto no segundo semestre de 2016. O estudo1 publicado em janeiro de 2018 utilizou como universo de artigos os indexados nas bases de dados WoS e Scopus e como fonte de identificação da condição de acesso aberto dos artigos a base de dados 1science. O estudo identificou que entre os países de maior produção científica mais de 50% dos artigos publicados entre 2010 e 2014 estavam disponíveis em acesso aberto sendo que o Brasil ocupava a liderança com 75% dos artigos. O estudo apresenta também os padrões de citação dos artigos em acesso aberto em relação aos comercializados.

O movimento do Acesso Aberto, iniciado no final dos anos 1990 por meio de iniciativas de inúmeros defensores, instituições, agências de fomento e publishers, se consolida na Reunião de Budapeste em fevereiro de 2002 com a publicação da Budapest Open Access Initiative – BOAI – que definiu os termos Via Verde (Green Route) e Via Dourada (Gold Route), entre outros conceitos. A Declaração que definiu o Acesso Aberto elimina, além das barreiras de disponibilização, também as barreiras de direitos autorais que impediam a livre reprodução, intercâmbio, cópia, e etc. para fins legais dos conteúdos publicados em acesso aberto, sendo a única restrição à reprodução e distribuição o de conferir reconhecimento aos autores e citá-los apropriadamente. Vale lembrar o pioneirismo do SciELO, que iniciou formalmente a publicação em acesso aberto em 1998, ou seja, quatro anos antes da BOAI.

O estudo

Os responsáveis pelo estudo alertam que as medidas de impacto dos artigos em acesso aberto são mais indicativas que conclusivas, pois o acesso aberto é particularmente difícil de medir, em comparação aos artigos dos periódicos comercializados por assinatura. Ao considerar a via verde, por exemplo, é preciso levar em conta centenas de milhares de repositórios nos quais os autores podem disponibilizar seus manuscritos finais ou cópias dos documentos publicados pelos periódicos, caso sejam autorizados pelos publishers. Esta diversidade de locais acrescenta um desafio adicional à medição dos índices bibliométricos do acesso aberto, o que não ocorre com as publicações de acesso pago.

O estudo da Science-Metrix teve por objetivo avaliar a evolução da publicação em acesso aberto em periódicos arbitrados indexados em bases de dados referenciais como a Web of Science e a Scopus; a situação do acesso aberto nos Estados Unidos em comparação a outros países; e os índices de citações e o impacto dos artigos em acesso aberto em comparação à literatura disponível por meio de assinaturas ou pagamento para acesso de artigos individualmente.

Como mencionado, as bases de dados Web of Science (Clarivate Analytics) e Scopus (Elsevier) foram utilizadas na análise, além da base de artigos em acesso aberto 1science database (desenvolvida pela 1science, uma empresa subsidiária da Science-Metrix).

A coleta dos dados para o estudo considera as duas formas de acesso aberto supracitadas, a via dourada – artigos disponibilizados em periódicos totalmente de acesso aberto ou híbridos em seu próprio site ou nos portais de agregadores como SciELO e PubMed Central; e a via verde – artigos disponibilizados abertamente pelos próprios autores, bibliotecários ou outros atores em repositórios de postprint como ResearchGate, repositórios institucionais e temáticos, ou servidores de preprint como arXiv, BioRxiv e inúmeros outros lançados recentemente em disciplinas específicas. O relatório salienta, entretanto, que um determinado artigo pode estar disponível simultaneamente na via dourada e na via verde, ou seja, as categorias não são mutuamente excludentes.

Outro dado importante a considerar é que a Web of Science (WoS) e a Scopus concentram principalmente periódicos por assinatura publicados em língua inglesa de países do ocidente, de disciplinas de ciências naturais e ciências da saúde. O relatório estima que menos de 30% dos periódicos arbitrados publicados no mundo sejam de acesso aberto (AA). No entanto, dos cerca de 27.000 periódicos na Scopus, apenas 3.000 são de acesso aberto (10%) e na WoS, dos 18.000 periódicos, há menos de 1.200 AA, atingindo um percentual ainda menor (7%).

O relatório levou em consideração as características dos periódicos presentes nas bases WoS e Scopus ao calcular a disponibilidade do AA em comparação aos artigos encontrados na base de dados 1science, que inclui exclusivamente literatura em AA, seja via dourada ou via verde. O ajuste foi realizado para fornecer um resultado mais preciso da situação real. Analogamente, foram feitos ajustes e testes para quantificar o percentual de acesso aberto nos países, tomando como padrão os dois maiores produtores de literatura acadêmica, Estados Unidos e China, que juntos detém mais de 40% da produção científica mundial aferida em 2014 nas bases WoS e Scopus. Estes dois países também permitiram caracterizar os dados da 1science para um país de língua inglesa e outro de língua não inglesa, e no caso da China, que não utiliza o alfabeto Romano. Finalmente, tendo em vista a cobertura não uniforme da WoS e Scopus nas categorias Ciências Naturais, Ciências da Saúde, Economia e Ciências Sociais, Artes e Humanidades e Ciências Aplicadas, também foram feitas calibrações para validar os dados coletados.

Disponibilidade do acesso aberto

A coleta de dados sobre a disponibilidade de artigos em AA em função do tempo é influenciada por atrasos e períodos de embargo aos quais estão sujeitas muitas publicações AA. Os atrasos são inerentes à atividade de auto-arquivamento em repositórios de postprint (via verde), mas a causa principal é o período de embargo imposto por publishers para o auto-arquivamento ou para a disponibilização em AA após certo período de artigos de acesso pago. O percentual de artigos AA localizados na WoS e presentes simultaneamente em 1science entre 2006 e 2015, aferidos em 2016, oscila entre 50 e quase 60% e mostra um ponto de inflexão em 2011, ou seja, neste ano atinge o máximo valor, para depois declinar lentamente. Este declínio, como já foi mencionado, se deve ao embargo imposto pelos publishers e atraso no auto-arquivamento por parte dos próprios autores. Este resultado confirma estudos anteriores da Science-Metrix que também chegam a valores da ordem de 50% quanto à disponibilidade de artigos em AA mundialmente.

A distribuição do AA em função do país de publicação mostra números interessantes. Os Estados Unidos e a China dominam o cenário da publicação acadêmica em números absolutos. Ademais, 68% dos artigos com ao menos um autor norte-americano e 45% dos artigos com pelo menos um autor da China indexados na WoS estão disponíveis em alguma forma de AA (aferido na 1science). No entanto, é o Brasil que lidera o percentual de artigos AA em todo o mundo, com 77%. Estes valores se referem aos anos de 2011-2012, o ponto máximo da curva, após o qual ocorre um ligeiro declínio devido a atrasos e embargo, como discutido acima. O relatório ressalta que esta posição do Brasil “é certamente apoiada pelo repositório SciELO”. Após o Brasil estão a Holanda (74%), Suíça (68%) e Reino Unido (64%).

Via dourada e via verde

Os dados coletados pelo relatório da Science-Metrix mostram que a via verde (auto-arquivamento) é a forma preferencial de disponibilizar artigos AA mundialmente. Esta via representa ao redor de 35% dos conteúdos em AA, ao passo que a via dourada (periódicos AA) representa quase 25%. Também aqui o relatório destaca o papel das coleções nacionais do SciELO – “em países de língua Romana” – e também o J-Stage no Japão, bem como o PubMed Central. Há de se destacar o fato de que cerca de 10% dos artigos em AA disponíveis em 1science não puderam, todavia, ser caracterizados como via verde ou via dourada, porém são contabilizados no índice AA total, que, como mencionado anteriormente, perfaz 50-60% no seu valor máximo.

Os autores do estudo especulam que observando a tendência de aumento do AA dourado em função do tempo – lembrando também que esta modalidade não é influenciada por atraso ou embargo – é possível que esta forma de publicação esteja de fato aumentando e possa superar a via verde num futuro próximo. De fato, há um interesse crescente de publishers comerciais no lançamento de periódicos AA cujo modelo de negócios envolve taxas de processamento de artigos (article processing charges, APC).

Ao analisar o tipo de AA por país de publicação, o Brasil novamente se destaca devido à presença do SciELO, “que é uma plataforma extremamente eficiente para difundir artigos acadêmicos publicados no Brasil e em outros países de língua Romana”. O Brasil aparece com 74% da AA total, 42% de via verde e 42% de via dourada, além de 11% de formas não determinadas de AA. Como a tabela que mostra estes dados foi construída com os 20 países com maior número de artigos na WoS em 2014, infelizmente, nenhum outro país que integra a Rede SciELO está representado. Nesta tabela o Brasil ocupa a 13° posição em produção de artigos, estando nos cinco primeiros lugares, respectivamente, Estados Unidos, China, Reino Unido, Alemanha e Japão.

Índices de citação e acesso aberto

A potencial relação positiva entre acesso aberto e citações foi muitas vezes sugerida e existem inúmeros artigos que buscaram mensurá-la. Em 2016, a rede social acadêmica Academia.edu reportou os resultados de uma pesquisa do ano anterior3 mostrando que os trabalhos depositados em seu repositório tinham 83% mais citações em um intervalo de cinco anos. Não cabe aqui avaliar ou questionar estes resultados, porém a noção de que artigos em AA atraem mais citações é até mesmo intuitiva, uma vez que seria mais fáceis de obter, ler, e consequentemente, de citar. Por outro lado, sabe-se que as razões para citar um ou outro artigo são complexas e obedecem a uma taxonomia muito particular, e muitas vezes, nem sempre os melhores trabalhos são os mais citados.

Considerando a grande variedade de índices baseados em citações para medir impacto, a Science-Metrix, em seu relatório, utilizou a média de citações relativa (average of relative citations, ARC), um índice normalizado de impacto científico. Seu cálculo envolve a contagem das citações de cada artigo normalizadas contra o nível médio de citações de todos os artigos da mesma subárea, ano e tipo de documento, para obter um índice de citação relativa. A média das citações relativas, portanto, é simplesmente, a média de todas as citações relativas relacionadas uma entidade específica (país ou disciplina).

A média de citações relativas (ARC) de artigos publicados entre 2006 e 2013 medida em 2016 foi então comparada para quatro categorias de artigos: AA total, AA dourado, AA verde e não-AA. Ao estabelecer a linha-base de ARC em 1,00, valores acima de 1 indicam citação acima da média, e valores abaixo de 1, citações abaixo da média. A interpretação dos resultados não é simples e direta, pois sabe-se que a liberação de documentos AA ocorre progressivamente, especialmente para a via verde. De qualquer forma, há uma significativa vantagem de citações do AA em relação a artigos de acesso pago ao longo de todo o período analisado. Artigos de periódicos comercializados tem ARC da ordem de 0,80 a 0,85, enquanto que para artigos de AA via verde oscila entre 1,20 e 1,30.

O comportamento das citações do AA dourado é analisado detalhadamente no relatório, pois os dados de AA dourado colhidos originalmente continham ambos artigos via verde e via dourada e, por isso, davam a impressão de que o ARC diminuía com o passar do tempo. Na verdade, o ARC do AA via dourada segue crescendo: era de 0,75 em 2006 e chegou a 1,10 em 2011. Considerando estas imprecisões e assim como os estudos citados neste post, o relatório menciona que utilizar outras abordagens e metodologias para medir e analisar o impacto do AA é fundamental para tomadores de decisão e na elaboração de futuros mandatos em prol da publicação de resultados de pesquisa em AA.

Para analisar o impacto do AA por áreas do conhecimento, os autores calcularam uma relação entre ARC para as publicações AA e não-AA. Quanto maior esta relação, maior é a vantagem, em termos de citações, do AA em relação a artigos de acesso pago. Entre as disciplinas, a maior relação foi observada para as Artes e Humanidades (ARC 1,99), seguida por Economia e Ciências Sociais (1,75), Ciências da Saúde (1,48), Ciências Naturais (1,39) e Ciências Aplicadas (1,30). Também entre as disciplinas, o AA verde atrai mais citações que o AA dourado.

Finalmente, foi medido o ARC a nível de países, para os 20 maiores produtores de literatura acadêmica na WoS em 2010. O relatório apresenta o ARC total (todos os artigos), bem como os índices para AA total e não-AA total. Ademais, foi calculado o índice ARC para AA verde e AA dourado, bem como as relações AA/não-AA em cada caso. O ARC mundial foi normalizado em 1,00. O país com maior relação AA/não-AA é a Rússia (ARC 2,65), seguido pela Polônia (1,70) e França (1,66). O Brasil apresentou ARC 1,06, ou seja, um valor positivo (acima de 1,00) porém abaixo dos Estados Unidos (1,46). A razão ARC AA/não-AA do Brasil para AA verde é de 1,46, mas o do AA dourado é de apenas 0,65. O relatório menciona que em futuros estudos pode ser de interesse examinar como o nível de publicações AA nos países contribui para fortalecer seus sistemas de comunicação científica, como no caso do Brasil, “e de outros países que utilizam o SciELO, comparativamente a países que fazem poucos esforços para disponibilizar seus conteúdos abertamente”.

Os dados apresentados, segundo os autores do relatório, “confirmam que a publicação em acesso aberto continua a crescer. Alguns países têm três quartos de seus artigos disponíveis livremente para download na Internet e a maioria dos países líderes em pesquisa têm mais de 50% de seus artigos disponíveis livremente”. É preciso prosseguir com estudos desta natureza para subsidiar políticas e mandatos de acesso aberto.

Como tem sido largamente debatido neste blog, a comunidade acadêmica e a sociedade como um todo se beneficiariam com a transição do modelo de assinaturas para o acesso aberto financiado por taxas de processamento de artigos, uma vez que existem recursos mais do que suficientes para isso. Talvez isso seja possível num futuro próximo.

Notas

1. Open access availability of scientific publications [online]. 2018 [viewed 9 February 2018]. Available from: http://www.science-metrix.com/sites/default/files/science-metrix/publications/science-metrix_open_access_availability_scientific_publications_report.pdf

2. Empresa independente de avaliação de pesquisa especializada em atividades de avaliação de ciência e tecnologia sediada no Canadá.

3. SPINAK, E. Seu artigo terá mais citações se publicado em Acesso Aberto? [online]. SciELO em Perspectiva, 2016 [viewed 9 February 2018]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2016/01/21/seu-artigo-tera-mais-citacoes-se-publicado-em-acesso-aberto/

Referências

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NASSI-CALÒ, L. Artigo investiga: seu trabalho mais citado é seu melhor trabalho? [online]. SciELO em Perspectiva, 2014 [viewed 9 February 2018]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2014/11/24/artigo-investiga-seu-trabalho-mais-citado-e-seu-melhor-trabalho/

NASSI-CALÒ, L. Estudo propõe uma taxonomia de razões para citar artigos em publicações científicas [online]. SciELO em Perspectiva, 2014 [viewed 9 February 2018]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2014/11/07/estudo-propoe-uma-taxonomia-de-razoes-para-citar-artigos-em-publicacoes-cientificas/

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PACKER, A.L., et al. SciELO: uma metodologia para publicação eletrônica. Ciência da Informação [online]. 1998, vol. 2, no. 2, pp. 109-212, ISSN: 1518-8353 [viewed 9 February 2018]. DOI: 10.1590/S0100-19651998000200002. Available from: http://ref.scielo.org/435gm9

SPINAK, E. O que é este tema dos preprints? [online]. SciELO em Perspectiva, 2016 [viewed 9 February 2018]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2016/11/22/o-que-e-este-tema-dos-preprints/

SPINAK, E. Os artigos em acesso aberto chegaram para ficar: em menos de 10 anos aproximam de 50% do nível mundial [online]. SciELO em Perspectiva, 2013 [viewed 9 February 2018]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2013/08/28/os-artigos-em-acesso-aberto-chegaram-para-ficar-em-menos-de-10-anos-aproximam-de-50-do-nivel-mundial/

SPINAK, E. Seu artigo terá mais citações se publicado em Acesso Aberto? [online]. SciELO em Perspectiva, 2016 [viewed 9 February 2018]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2016/01/21/seu-artigo-tera-mais-citacoes-se-publicado-em-acesso-aberto/

VELTEROP, J. A Iniciativa de Budapeste em Acesso Aberto comemora seu 15° aniversário [online]. SciELO em Perspectiva, 2016 [viewed 9 February 2018]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2016/12/21/a-iniciativa-de-budapeste-em-acesso-aberto-comemora-seu-15-aniversario/

VELTEROP, J. O que está atrasando a transição ao acesso aberto se não custa mais? [online]. SciELO em Perspectiva, 2015 [viewed 9 February 2018]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2015/09/10/o-que-esta-atrasando-a-transicao-ao-acesso-aberto-se-nao-custa-mais/

Links externos

1science <http://1science.com>

BOAI –The Budapest Open Access Initiative <http://www.budapestopenaccessinitiative.org/read>

Science-Metrix <http://www.science-metrix.com>

Scopus <https://www.elsevier.com/solutions/scopus>

WoS – Web of Science <https://clarivate.com/products/web-of-science>

 

Sobre Lilian Nassi-Calò

Lilian Nassi-Calò é química pelo Instituto de Química da USP e doutora em Bioquímica pela mesma instituição, a seguir foi bolsista da Fundação Alexander von Humboldt em Wuerzburg, Alemanha. Após concluir seus estudos, foi docente e pesquisadora no IQ-USP. Trabalhou na iniciativa privada como química industrial e atualmente é Coordenadora de Comunicação Científica na BIREME/OPAS/OMS e colaboradora do SciELO.

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Lilian Nassi-Calò

 

Como citar este post [ISO 690/2010]:

NASSI-CALÒ, L. Radiografia da publicação acadêmica em acesso aberto e seus indicadores bibliométricos [online]. SciELO em Perspectiva, 2018 [viewed ]. Available from: https://blog.scielo.org/blog/2018/02/09/radiografia-da-publicacao-academica-em-acesso-aberto-e-seus-indicadores-bibliometricos/

 

3 Thoughts on “Radiografia da publicação acadêmica em acesso aberto e seus indicadores bibliométricos

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